sábado, 5 de setembro de 2009

A Montanha Russa...chamada "VIDA"!

Quantas mudanças...experiências, lições de vida...

Londres está a puxar, a exigir de mim mais e mais...nunca me considerei uma pessoa muito aventureira, mas a verdade é que tinha medo de não ser capaz...

Tinha medo de tantas coisas, continuo a ter de algumas...

Uma coisa é certa, não tenho medo de ser diferente, não receio estar fora dos parâmetros que nos aplicam durante a infância...quando cresceres vais ser assim, fazer aquilo, ser quadrada e não vais ver um palmo à frente do nariz...todas as portas, possibilidades e experiências que estão à tua espera.

Faço o quero, como quero, quando quero...tenho todo o meu tempo para mim...não me considero uma pessoa solitária ou egocêntrica, só não tenho paciência para perder tempo...

Faltam coisas, faltam sempre...nunca estamos totalmente satisfeitas, mas ainda não chegou o momento para certas coisas...

Estou muito contente com o meu blog sobre Londres, é um projecto pessoal...que me ajuda a observar, a reparar nos detalhes de tudo o que se passa à minha volta...tenho milhões de ideias na minha cabeça, está activa sempre a trabalhar...

Neste momento, tou preocupada, como sempre com uma montanha de coisas...stress, pressão, nervos, muitas horas sozinha a bater na mesma tecla...já sei que se não está tudo bem, é porque provavelmente ainda não é o fim...porque no final fica sempre tudo O.K.

Relax...

Cat

sábado, 8 de agosto de 2009

Tenho um buraco no peito...

Quando me sinto triste e não tenho com quem falar...a solução é escrever...

Mas neste momento, não tenho sequer palavras para dor que sinto...

Já chorei, mas ainda não chorei o suficiente...

Vou lembrar-me da cataplana queimada, de ser pequena e ir para a tua casa, de cantar e dançar com o Tiago na lareira da sala, de todos os bons momentos, de muitas coisas, não era suposto ser assim...não quero que o tempo passe, vou ter saudades...já tenho saudades de tantas coisas, ainda não consigo acreditar...

O tempo passa, as coisas mudam tanto em tão pouco tempo...e é tão difícil...

Por mais que custe, pelo menos já não sofres...lamento, não posso despedir-me amanhã, porque tou longe...mas estou a pensar em ti e em todos os que ficaram e estão a sofrer.

Há momentos em que é muito difícil estar longe.

Cat

terça-feira, 28 de julho de 2009

Thoughts

My adventure here at Madrid is getting to it's end.

Almost all my things are packed, I'm trying to take with me as few as posible...

I'm ready to go, but a part of me feels like falling apart because there's pieces of me everywhere, that's alright actually...one has to learn to live with little...

I'm scared, I'm excited, I'm curious...I'm overwhelmed with this big city I'm going to...

I'm so happy, because I'm going to be able to practice my english accent...it's going to be so cool!

Coming to Madrid was a really important step to me, I learned a lot about myself.

I feel blessed everyday, for I got really good friends and dreams...so many possibilities and things to learn and see yet...

Wooooooooooo hoooooo I'm ready to do this!

Cat =)

quarta-feira, 22 de julho de 2009

21 de Julho de 2009


O meu mano ligou-me esta manhã, disse-me que tinha falado com a minha mãe e que ela parecia pouco animada.
Fiquei com o bicho atrás da orelha...telefonei à minha mãe, lá a consegui pôr a falar...tá farta, são os mesmos problemas de sempre, não matam mas moem, o meu pai...não mantém um trabalho, não ganha dinheiro, só pensa em comer, beber e dormir...não quer saber de mais nada, não liga nenhuma a nada, praticamente não liga sequer aos filhos...não se quer tratar do problema da bebida, não tem juízo com a própria saúde, não se lhe pode dizer nada...porque ameaça que se mata, eu evito zangar-me e culpo-me porque sinto que não tenho coragem para enfrentar o problema, sinto que ando a fugir dele, do problema...sinto-me tão triste por ver uma pessoa que adoro a desperdiçar a saúde, a vida que tem...porque simplesmente deixou que a chama da vida se apagasse, parou no tempo....e depois temos o padrinho do meu irmão uma pessoa, que era tão forte e está tão alterada por causa de um cancro...que tem tanta vontade de viver...não entendo?!...

O meu pai não tem grandes razões de queixa de nenhum de nós...e eu pergunto-me onde é que falhámos? Onde é que a minha mãe falhou?...lá acabamos as duas a chorar ao telefone, porque ainda por cima anda preocupada comigo porque eu ando nervosa com isto de ir para Londres.....ahhhhhhhh vai correr tudo bem disse eu, corre sempre tudo bem, mas já sabes como eu sou enervo-me, penso mil vezes em tantas coisas que acabo por me atrofiar toda...

Á pouco comprei o bilhete de ida, é uma cena bué definitiva...é um bilhete de IDA, entretanto dei-me conta que tenho de ser totalmente doida, já ando há uma semana a fazer as malas, já esperava isto mesmo antes de saber a resposta do trabalho, acho que já esperava isto...pensei e desejei isto durante tanto tempo...que acabou por acontecer...ou já tava previsto?

Que confusão... tou assustada, excitada tudo ao mesmo tempo, tou triste e tou revoltada pela minha mãe, por todas as coisas que correm ao contrário do que seria suposto, mas no que fim aconteceram exactamente da maneira que parecia suposto acontecerem?! Será que é compreensível isto...

Okay...tou aqui um bocado baralhada agora mesmo...céus...

Entretanto tenho uma coisa boa e linda...temos uma coisa boa e linda é o Brownie...é lindo!

Cat

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Os amigos são pequenas estrelas, que brilham no céu.

Há dias em que são cometas capazes que de nos fazer mexer e andar para a frente.

Noutros, são dias de céu azul com pequenas manchas brancas, nesses dias não são precisas palavras para descrever, explicar ou entender nada...

São luzes, portos de abrigo, são furacões capazes de dar a volta ao mundo só para dar uma mãozinha.

Estão sempre comigo, em pensamento e no meu coração.

Basta um telefonema, ou vários emails...

Tenho muita sorte.

Este post é para as Filipas da minha vida!

Obrigado. =)

Cat

terça-feira, 7 de julho de 2009

Apenas um texto que me emocionou hoje :)

Isto não é a minha história e sinceramente espero que nunca venha a sê-lo. Rezo todos os dias por isso, para que nunca chegue a este extremo. Se este ano de espera já me consome emocionalmente e me leva às lágrimas e a profundos sentimentos de culpa...bem imagino o que será viver isto...mas foi um testemunho que li no site da Associação Portuguesa de Fertilidade que me emocionou muitíssimo.

Escrito por Hope em 19-10-2007

Quando casei em Setembro do ano 2000 estava decidida a ficar grávida assim que a natureza quisesse. Mal regressei da lua-de-mel deixei de tomar a pílula com a firme convicção que comigo era "tiro e queda". O grande sonho da minha vida sempre foi o de ser Mãe e de preferência de cinco! Ao fim de três meses sem qualquer contracepção já chorava quando que me vinha o período. Decidi então marcar uma consulta para o ginecologista que me seguia na época. Fiz as análises da praxe, o meu marido o primeiro de muitos espermogramas. Fomos aconselhados a "treinar" (palavra odiosa...) porque ainda era muito cedo para exames mais detalhados. Foi a primeira fase difícil na minha luta contra a infertilidade, a época em que comprava testes e mais testes de gravidez, a época de contar os dias, as horas, de devorar calendários e de chorar, sempre desalmadamente, a cada tracinho que não aparecia, a cada caixa de pensos higiénicos que comprava, sempre no próprio dia para não dar azar... Passaram sete meses desde a consulta, o que para mim já era tempo demais. Marquei nova consulta e disse ao médico que queria fazer os tais exames mais detalhados. Eu já tinha 29 anos e o meu marido 37. Achava que estava a lutar contra o tempo. Tive sorte! O médico deu-me ouvidos e encaminhou-me logo para o Prof. Alberto Barros, no Porto. Se eu queria fazer exames então que os fizesse no sítio certo.
Nunca me esquecerei do dia em que conheci o Professor. Se fechar os olhos ainda consigo sentir o calor da mão que apertei, o carinho, a compreensão, o brilho do olhar, a calma, a confiança, a intensidade do perfume inconfundível a que é fiel. Lembro-me das palavras, dos conceitos, das explicações. Sobretudo, consigo recordar a enorme esperança que nos transmitiu e que se renovava a cada encontro, a cada sorriso, a cada olhar. Quando posteriormente conheci a equipa, médicos, biólogos, enfermeiras, recepcionistas, que trabalha na clínica, senti que a esperança se renovava em cada um deles. Iniciei então a saga das análises, histerosalpingografia, histeroscopia, cariótipos, espermogramas, ecografias e ao fim de 2 meses fiz a primeira estimulação. Como não havia qualquer impedimento à gravidez (ambos somos férteis) subimos a pulso todos os estádios da PMA. Em apenas dez meses submeti-me a quatro estimulações e três IA, sem sucesso. Fazíamos parte daquela pequena percentagem de casais que sofrem de infertilidade inexplicada. O próximo passo seria a FIV.
Aqui as expectativas foram novamente elevadas. Como não havia qualquer explicação para a nossa infertilidade acreditei que na FIV eu ia engravidar DE CERTEZA! Não foi assim. A FIV correu mal. Por qualquer motivo que mais uma vez ultrapassava o conhecimento científico possível (não é permitida a experimentação em casos clínicos), os espermatozóides não conseguiram fecundar o ovócito ou foi este que não se deixou fecundar, não sabemos, e foi feita uma ICSI de emergência. Resultaram três embriões, fraquinhos, transferidos ao terceiro dia. Avisaram-nos logo que uma gravidez seria pouco provável. No dia em que menstruei não tive qualquer reacção. Já sabia que o nosso sonho ia ser adiado, mas por pouco tempo. Três meses depois já estava a preparar-me para a primeira ICSI completa, que correu lindamente e resultou no meu primeiro positivo. No dia da BHCG já tinha algumas perdas de sangue que podiam, no entanto, ser normais. Com o resultado na mão telefonei ao meu marido, fui ter com ele e disse-lhe que ia ser Pai. Assim, sem mais nem menos: Vais ser Pai! E ele abraçou-me como se lhe tivesse dado a Lua de presente.
Não foi, não aconteceu assim. E então eu desesperei. Zanguei-me com o mundo, zanguei-me com Deus. Baixei os braços e olhei à minha volta: Era o deserto. Na minha luta contra este monstro invisível eu tinha-me esquecido de tudo o resto. Tinha esquecido os amigos, tinha negligenciado o trabalho, mas acima de tudo tinha-me esquecido de mim. Tive que reaprender a olhar à minha volta e não apenas para o meu umbigo. Foi a segunda fase difícil que passei. Nunca estive tão perto de desistir como então. Estive oito meses a recuperar forças, a reconstruir laços, a lamber as feridas, as minhas e as dos outros. Voltei a sair, a divertir-me, a beber um copo de vinho se me apetecesse, a viajar sem adiamentos. Deixei de adiar o que quer que fosse por causa dos tratamentos. Estes é que tinham que esperar se fosse preciso! Dei a volta por cima e voltei a ser eu a dona do meu nariz.
Quando decidi que estava pronta, avancei, sem medos e com os pés bem assentes na terra. Eu tinha um sonho grande e difícil de alcançar. Desistir de engravidar significava para mim desistir do sonho da minha vida. Durante todo o percurso tive consciência que o meu sonho poderia não se concretizar, mas no entanto tinha também a certeza que não queria, um dia mais tarde, olhar para trás e arrepender-me de não ter tentado. Eu queria olhar para trás e ver que fiz TUDO o que estava ao meu alcance para o realizar. Só assim poderia viver em paz comigo própria e com quem me acompanha pela vida.
Meti então pés ao caminho e fiz uma terceira ICSI que nem ilusões nos permitiu ter: apesar do Utrogestan, nem um dia o período se atrasou. Na quarta ICSI (hiper estimulada) a única coisa positiva foi termos pela primeira vez conseguido congelar três blastocistos!
Quando transferimos estes “congeladitos”, um deles campeão, não tínhamos muita esperança numa gravidez. Sabíamos que as percentagens de sucesso eram bem menores nestes casos e por isso mesmo estive sempre muito tranquila na minha espera. À medida que se aproximava o “dia Beta” a ansiedade ia aumentando devagarinho, até porque, para além de não ter indícios de menstruação, achava eu que tinha sintomas de gravidez. Era o peito dorido, os mamilos mais escuros, os cheiros que me incomodavam, uma ou outra tontura… Convenci-me que estava grávida! Fui fazer a análise e pedi por tudo para que ma entregassem às duas da tarde porque não ia aguentar muito mais tempo. Pouco passava das duas quando o meu marido me telefonou a dizer que afinal a análise só estaria pronta às cinco. O que eu não sabia é que o resultado tinha sido negativo e que ele obrigou o laboratório a fazer uma contra-análise porque só se podiam ter enganado. Se eu estava grávida o resultado não podia ser aquele… Quando depois das cinco, ele entrou em casa, chorámos os dois convulsivamente até esgotarmos todas as lágrimas.
Quando na quinta ICSI o resultado foi novamente negativo estive muito perto de desistir. Fui invadida por uma enorme frustração que me sufocava. Não por mais uma vez não estar grávida, nem por ter que fazer tratamentos se queria engravidar, nem por ser o meu décimo terceiro tratamento, nem por nada do que passei e continuava a passar. O que me esmagava era não saber o porquê. Se estava tudo sempre tão bem porque é que o meu positivo não chegava?? Estava cansada de lutar contra o monstro invisível da infertilidade. Sentia que me faltavam as forças para continuar...
Decidi tirar mais umas férias de tratamentos. De vez em quando era preciso voltar a ter uma vida normal.

Quando me senti preparada para avançar para mais um tratamento, o décimo quarto, pedi ao meu médico assistente para voltar a repetir alguns exames. Queria ter a certeza que continuava fisicamente bem ao fim de três anos e tal de tratamentos em regime intensivo. Foi o melhor que fiz. Na histeroscopia descobriram-me um mioma no canal cervical, mesmo perto do colo do útero, que, nas palavras do médico, não era impeditivo de gravidez, mas, pelo sim pelo não, achava que era melhor que eu fosse operada.
Fui então internada e o mioma foi retirado. Aguardei 2 meses e parti para a sexta ICSI cheia de esperança.

Foi então que o meu sonho tomou forma. O meu positivo chegou com números expressivos. Eu estava finalmente grávida e o mundo ficou, de repente, ainda mais bonito.
É uma sensação tão plena que é impossível de descrever…

Quando o Francisco nasceu, depois de uma gravidez tranquila, eu chorei primeiro de alívio e só depois de felicidade. Não descansei enquanto não ouvi os seus primeiros vagidos, enquanto não tive a certeza que o meu menino estava bem e cheio de vontade de viver!
Este bebé é de todos aqueles que acreditaram nele. É dos médicos que me incentivaram, é dos biólogos que me ensinaram a acreditar sempre, é todos aqueles que sempre tiveram uma palavra amiga. E é muito de todas as minhas amigas, reais e virtuais, que sempre estiveram ao meu lado a darem-me força quando eu precisei, que me ajudaram a limpar as lágrimas quando elas caíam e que se riram comigo à gargalhada tantas vezes!

Hoje, ao olhar para trás, apesar de ter muitas vezes fraquejado, digo que passava por tudo de novo. Ter este meu filho em casa, após cinco longos anos de espera, faz com que tudo o que passou se esqueça!

A todos os que lerem este meu testemunho, gostava de deixar uma palavra de força e de esperança. Gosto de pensar que o céu está cheio de pequenas estrelas que Deus nos vai enviando devagarinho. Só que há umas estrelinhas mais especiais, das quais Ele gosta tanto que Lhe custa separar-se delas. Essas, são as que um dia vos vão chamar MÃE.

Por Joana Rebelo Reis (HOPE)


Fi

terça-feira, 23 de junho de 2009

“Para que, se morrermos, não morramos estúpidos:

Morre lentamente quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajectos, quem não muda de marca, não arrisca vestir uma cor nova e não fala com quem não conhece.

Morre lentamente quem faz da televisão o seu guru.

Morre lentamente quem evita uma paixão, quem prefere o negro ao invés do branco e os pingos nos iis a um redemoinho de emoções, exactamente o que resgata o brilho nos olhos, o sorriso nos lábios e o coração aos tropeços...

Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho, quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho.

Morre lentamente quem não viaja, não lê, quem não ouve música, quem não encontra a graça em si mesmo.

Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da sua má sorte, ou da chuva incessante.

Morre lentamente quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.

Morre lentamente quem abandona um projecto antes de iniciá-lo, nunca pergunta sobre um assunto que desconhece e nem responde quando lhe perguntam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em pequenas porções, recordando sempre que estar vivo exige um esforço muito maior que o ar que respiramos.

Somente com infinita paciência conseguiremos a verdadeira felicidade.”

Pablo Neruda


Este texto já me acompanha há alguns anos..

Cat

sexta-feira, 19 de junho de 2009

"Walk On" U2

"And love is not the easy thing
The only baggage that you can bring...
And love is not the easy thing...
The only baggage you can bring
Is all that you can't leave behind

And if the darkness is to keep us apart
And if the daylight feels like it's a long way off
And if your glass heart should crack
And for a second you turn back
Oh no, be strong

Walk on, walk on
What you got they can't steal it
No they can't even feel it
Walk on, walk on...
Stay safe tonight

You're packing a suitcase for a place none of us has been
A place that has to be believed to be seen
You could have flown away
A singing bird in an open cage
Who will only fly, only fly for freedom

Walk on, walk on
What you've got they can't deny it
Can't sell it, or buy it
Walk on, walk on
Stay safe tonight

And I know it aches
And your heart it breaks
And you can only take so much
Walk on, walk on

Home... hard to know what it is if you've never had one
Home... I can't say where it is but I know I'm going home
That's where the hurt is

I know it aches
How your heart it breaks
And you can only take so much
Walk on, walk on

Leave it behind
You got to leave it behind
All that you fashion
All that you make
All that you build
All that you break
All that you measure
All that you feel
All this you can leave behind
All that you reason
All that you sense
All that you speak
All you dress-up
All that you scheme..."

Existem certas músicas que me ajudam a continuar a andar...sempre em frente...

Cat

Fi:

"If I could put you in a frame I'd draw you smiling
With a cigarette in your mouth and your hands reaching out for something
If I could, if I could wear all your clothes I'd still be different
And if I had your speaking voice I'd never whisper
I'd talk and talk and talk."

Cat

Senhor do Anéis, A Irmandade do Anel, J.R.R. Tolkien

Frodo:
"Quem dera que o anel nao me tivesse vindo parar às mãos.
Que nada disto se tivesse dado."

Gandalf:
"Como todos os que vivem eras conturbadas.
Mas não nos cabe essa decisão, apenas nos cabe decidir o que fazer do tempo que nos é concedido."

Cat

“Sebastian” de Anne Bishop


“O coração humano suporta qualquer emoção imaginável, boa ou má, e do nosso percurso de vida faz parte a decisão diária sobre quais as emoções a nutrir, para que cresçam cada vez mais fortes dentro de nós e de quais nos desviaremos por não querermos que dominem as nossas vidas. Contudo, essas emoções não deixam de residir dentro de nós.”

Cat

"La Suma de Los Días" Isabel Allende


"Con la nariz en su cuello, agradecí la suerte de haber tropezado por casualidad con el amor y que tantos años más tarde preservara intacto su brillo. Abrazados, livianos en el agua caliente, bañados por la luz color ámbar de las velas, sentí que me fundía en ese hombre con quien había andado un camino largo y abrupto, tropezando, cayendo, volviendo a levantarnos, entre peleas y reconciliaciones, pero sin traicionarnos jamás. La suma de los días, penas y alegrías compartidas, ya eran nuestro destino."

Quero ler mais...

Cat

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Visions in White

"Don't tell me what to do, or who to love. You're the one. You're going to be the one tomorrow and fifty years from tomorrow.
I've never been the one. Not for anybody.
He closed the distance between them.
You'll get used to it.
He tipped her face up to his, kissed her.
Why? Why am I the one?
Because my life opened up, and it flooded with color when you walked into it."

NR in Visions in White - The Bride Quartet (16 de Junho 2009)

Fi
Seduce my mind and you can have my body. Find my soul and I'm yours forever

NR in Visions in White the Bride Quartet (lido todo ontem!)

Fi

fragmentos de livros lidos...páginas soltas

"Sinto-me atraída por escrever. É um termo estranho para usar, mas ajusta-se. Escrever atrai-me, o mistério que contém, a maneira como as palavras se combinam numa página para projectar uma imagem ou um argumento, ou apenas para serem lidas..."
NR in As Jóias do Sol, p. 115

"Presta atenção ao seguinte: uma única escolha pode construir destinos ou destruí-los. Escolhe bem!"
NR in As Jóias do Sol p. 238

"Se não correres atrás do que queres, nunca vais conseguir. Se não pedires, a resposta será sempre não. Se não deres um passo em frente, permanecerás sempre no mesmo lugar!"
NR in As Lágrimas da Lua p. 63

"A vida é muito veloz...faz-nos ir do céu ao inferno numa questão de segundos!"
Paulo Coelho in Onze Minutos

"Todas as grandes empresas, todas as grandes marcas, todas as carreiras de referência nasceram exactamente da mesma forma: pouco a pouco, passo a passo, degrau a degrau..."
In O Futuro é Hoje p. 14

"O sucesso é criado quando nos concentramos no dia de hoje. Pode parecer um lugar comum, mas hoje é o único tempo que temos. É demasiado tarde para ontem. Não podemos ficar dependentes de um amanhã que pode não existir."
idem p. 20

"Ter esperança num futuro promissor sem investir no presente é como um agricultor que espera uma colheita sem lançar uma semente na terra."
idem p. 22

"Hoje é o dia mais importante da minha vida. Ontem, com os seus sucessos e vitórias, lutas e fracassos, desapareceu para sempre. O passado é passado. Está feito...terminado."
idem p. 23

"Amanhã, com todas as suas alegrias e tristezas, triunfos e problemas ainda não chegou. De facto, amanhã pode nunca chegar. Por isso, não me vou preocupar com amanhã. (...) A única preocupação adequada para o amanhã consiste na utilização certa do dia de hoje."
idem p. 30

"Por isso PÁRE DE ESPERAR!...
Até que o seu carro ou casa estejam pagos
Até ter um carro ou uma casa nova
Até que os seus filhos saiam de casa
Até regressar a estudar
Até acabar os estudos
Até perder 5 quilos
Até ganhar 5 quilos
Até casar
Até obter o divórcio
Até ter filhos
Até se reformar
Até ao verão
Até à primavera
Até ao inverno
Até ao outono
Até morrer..."
idem p. 41

"Além da arte nobre de conseguir fazer as coisas, há a arte nobre de deixar as coisas por fazer. A sabedoria da vida consiste na eliminação do que não é essencial. Pode ter o que quer, mas não tudo o que quer. Tem de escolher. A excelência resulta em fazer bem as coisas certas. Tem de desistir do resto. Se não tem a certeza de quais são as coisas certas, faça de conta que tem apenas 6 meses de vida. As coisas que iria fazer nesse curto prazo são as coisas certas."
idem p. 76

esta tocou-me especialmente...passo a citar:

"desde a morte da minha mãe, ganhei tenacidade e focalização. A morte dela mostrou-me como a vida é curta. É algo que recordo dezenas de vezes por dia. Pensando nisto é fácil estabelecer prioridades em qualquer situação difícil."
idem p. 172

Fi

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Pensamentos para permanecer de mente sa

Nunca me considerei uma pessoa muito aventureira, na realidade, o maior sonho da minha vida é ser estável e equilibrada.

Ter um trabalho estável, que me permita ganhar o suficiente e que me deixe ser feliz. Ter o meu canto, as minhas tralhas, os meus libros, sem altos e baixos…

Por outro lado, só tenho 26 anos se nao me aventurar agora, posso vir a arrepender-me no futuro.

************************************************************

O meu tempo é meu, a minha vida é minha, tudo o que preciso está sempre comigo, no meu coraçao e na minha cabeça. A familia e os amigos, à distancia de um telefone. É claro que preciso de pessoas à minha volta, sou um ser social e as pessoas, relaçoes e amizades sao o mais importante, reflectem o que somos.

Nao é fácil, por vezes gerir as relaçoes com os outros, vejo por exemplo no trabalho, uma série de pessoas descontentes, mas resignadas à espera do final do mês, mês após mês, e nao quero ser uma delas…

************************************************************

Este parece ser um ano negro, estes últimos meses têm sido difíceis.

Nao só para mim, para varias pessoas à minha volta também, dou comigo a pensar “e no final, para quê?”, porque no final as coisas acabam por se resolver, de uma maneira ou de outra, acaba tudo por seguir o rumo natural das coisas.

Entretanto ficamos tristes, nervosos, deixamos de comer ou andamos tao obcecados que ficamos doentes…ultimamente tenho pensado que é dentro da nossa cabeça que temos a capacidade de gerir o que é bom e o que é mau. Devia ser tao simples como “A” vai para primeira gaveta e “B” para a segunda, por prioridades e por ordem de importancia. É verdade que existem coisas difíceis de gerir, mas penso muitas vezes em todas aquelas crianças subnutridas, sem atençao ou cuidados, sem esperança de vida, que na maior parte das vezes nao sabem sequer que existe um mundo lá fora onde muitas coisas sao diferentes…onde temos tudo e praticamente nunca nos sentimos verdadeiramente felizes, porque queremos sempre mais…e nao nos sentimos satisfeitos, nunca estamos satisfeitos…

Às vezes sinto uma espécie de chamamento, de deixar tudo aquilo a que me agarro e ganhar coragem para enfrentar algum desses lugares desolados do mundo, onde tudo faz falta e ainda assim é possível ser-se recibido com um sorriso, nos rostos magros e desolados pela miseria.

Porque perdemos tanto tempo a sofrer por coisas que, tarde ou cedo se resolvem?

Porque somos tao agarrados a coisas, sem as quais conseguiríamos viver normalmente e ser felizes?

Porque nos preocupamos tanto com o que os outros pensam?

Tantos “porquês”, tantas dúvidas, tanto sofrimento desnecessário…
Precisava escrever, já que nao posso falar…escrevo porque gosto de sonhar, mas também porque preciso que estas palavras saiam da minha cabeça…


Cat

(Escrito num teclado espanhol, peço desculpa pelos potenciais erros...)

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Capítulo Trinta e Sete

"Sebastian irrompeu pela cozinha, sobressaltando o despertar ainda vacilante de Michael.
Apesar de ter acordado várias vezes para se tranquilizar de que não tinha sido um sonho, não tinha vontade de dormir nem mais um minuto naquela manhã. Por outro lado, apetecia-lhe dormir uma semana seguida.
- O que aconteceu? - perguntou Sebastian, com a voz tão tensa quanto o corpo. - A esperança do coração desapareceu. A Luz da Glorianna desapareceu!
- Não desapareceu, propriamente - disse Michael, tentando ver com nitidez. -Foi só transplantada, digamos assim. Queres Kafé?
- Se fores tu a fazer, não quero.
- Tudo bem, fá-lo tu. - Pensando bem, essa seria a opção mais sensata.
Desejando ter tido um pouco mais de tempo para se preparar para o que o aguardava, encostou-se à mesa da cozinha e esfregou a cara com as mãos. Quando Sebastian começou a fazer o Kafé, disse: - Ainda bem que vieste hoje.
- Tenho vindo aqui todos os dias, Mágico - respondeu Sebastian, ainda parecendo nervoso.
- Eu sei que sim. Eu sei. - Fez um compasso de espera, procurando as palavras certas. - Há sempre uma que custa mais, quando nos são tiradas. Uma que teve um maior significado para as tuas esperanças e sonhos. Uma que amas um pouco mais.
Sebastian fitou-o e manteve-se calado.
- Deixa-me mostrar-te a luz de Glorianna.
Saíram da cozinha e deram a volta por um dos lados da casa. E viram-na a voltar do jardim murado. Não se sentira preparada para entrar, mas ficara ao portão. Por isso, Michael fora para casa preparar o pequeno-almoço - na esperança de que Glorianna ainda se encontrasse na ilha quando pusesse a refeição na mesa.
Sebastian ficou parado, petrificado, a olhar estupefacto para a prima.
- Ameaça e promessa, foi isso que me chamaste - disse Michael em voz baixa. - cumpri a parte da ameaça. Juntos, cumprimos a parte da promessa. - Observou-a a acercar
-se deles. Viu-a hesitar. - Recuperou a Luz e regressou para junto de nós. Porém, é duas metades de um todo e já não é um encaixe perfeito.
- Glorianna - murmurou Sebastian. - Glorianna.
Poderá permanecer duas metades que não se encaixam na perfeição para formarem um todo.
Viu que as palavras começavam a fazer efeito. Aqueles contundentes olhos verdes estudaram-no. - Por palavras claras, Mágico.
- O amor não é apenas algo que se sente. Também se demonstra. Amo-a, por isso fico. - Michael sorriu. - Afinal, a esperança do meu coração reside em Glorianna Belladonna. Mas mudou, Sebastian. Nada será igual ao que era antes.
Michael ficou a ver Sebastian a correr pelo relvado e a arrebatar a prima nos braços. Música agradável. Música forte. E uma ou duas daquelas arestas irregulares dentro de Glorianna foram alisadas um pouco mais simplesmente pela presença de Sebastian.
Iria ficar tudo bem. Ela iria ficar bem.
Ao virar-se para regressar a casa e tratar do pequeno-almoço dos três, um movimento atraiu-lhe a atenção.
Ali, abrigada pelo granito raiado a quartzo que simbolizava a sua terra de origem, estava um ramo de violetas.
- Obrigado, criança selvagem.
Entrou em casa com um sorriso enorme. Cantou enquanto trabalhava. E ouviu a música dela - os timbres de escuridão e de luz - a ressoarem pela ilha.
Iriam ficar bem, pensou ao colocar a refeição na mesa no momento antes de Glorianna e Sebastian entrarem pela porta. Seria um processo moroso, mas iriam ficar bem."

Anne Bishop in "Belladonna"

Acabei de ler este livro, tenho devorado todos os livros da escritora Anne Bishop...simplesmente adoro, deixo-vos o último capítulo...porque não é o fim e sim o caminho, o processo que nos leva a chegar ao fim, que é o melhor de tudo.

Coragem Amigas!

Cat

P.S.:
OBRIGADO Susaninha pelo favor!
"The more i think about things
The more i see no rhyme or reason in life
No one knows why somethings workout and somethings don't
While some of us get lucky, some of us...get fired..."

Notting Hill (o filme)

Cat

sexta-feira, 29 de maio de 2009

CARLOS BAUTE & MARTA SÁNCHEZ - COLGANDO EN TUS MANOS

"Quizá no fue coincidencia encontrarme contigo,
Tal vez esto lo hizo el destino.
Quiero dormirme de nuevo en tu pecho
Y después me despierten tus besos.

Tu sexto sentido sueña conmigo
Se que pronto estaremos unidos.
Esa sonrisa traviesa que vive conmigo
Se que pronto estaré en tu camino.

Sabes q estoy colgando en tus manos
Así q no me dejes caer
Sabes que estoy colgando en tus manos.

Te envió poemas de mi puño y letra
Te envió canciones de 4.40
Te envió las fotos cenando en marbella
Y cuando estuvimos por Venezuela
Y así me recuerdes y tengas presente
Que mi corazón esta colgando en tus manos
Cuidado, cuidado que mi corazón esta colgando en tus manos.

No perderé la esperanza de hablar contigo,
No me importa que dice el destino.
Quiero tener tu fragancia conmigo,
Y beberme de ti lo prohibido.

Sabes q estoy colgando en tus manos
Así q no me dejes caer
Sabes que estoy colgando en tus manos.

Te envió poemas de mi puño y letra
Te envió canciones de 4.40
Te envió las fotos cenando en marbella
Y cuando estuvimos por Venezuela
Y así me recuerdes y tengas presente
Que mi corazón esta colgando en tus manos
Cuidado, cuidado que mi corazón esta colgando en tus manos.

Cuidado, cuidado mucho cuidado, cuidado
No perdere la esperanza de estar contigo
Cuidado mucho cuidado
Quiero beberme de ti todo lo prohibido
Cuidado mucho cuidado
Quiero amanecer besando toda…
Toda tu ternura mi niña mi vida te necesito

Te envió poemas de mi puño y letra
Te envió canciones de 4.40
Te envió las fotos cenando en marbella
Y cuando estuvimos por Venezuela
Y así me recuerdes y tengas presente
Que mi corazón esta colgando en tus manos
Cuidado, cuidado que mi corazón esta colgando en tus manos."

Fi:


Se precisares de ajuda eu envio a SUPERCATA para aí...

=P

Plaza del Oriente, Madrid


Jardim da Plaza del Oriente. O céu é lindo ali...


Palácio Real ao fundo.



Este, é um dos meus lugares preferidos em Madrid, do lado esquerdo está a Ópera e do lado direito a seguir ao Jardim está o Palácio Real, a Catedral de Nuestra Señora de Almudena e os jardins de Sabatini...

Cat
Temos fotita...mas hj foi um dia para esquecer, como pensava eu ontem: mañana más y mejor...resultado um dia negro...bahhh

Cat

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Dia triste

Hoje bati no fundo...pela primeira vez a esperança andava de mãos dadas comigo para todo o lado. Achei mesmo que tinha sido desta. Juro que achei neste meu coração estúpido e ingénuo. Mais uma vez uma grande desilusão e um vazio sem fim. Entrei no carro e comecei a conduzir sem ver a estrada, as lágrimas caíam-me pela cara abaixo. Disse uns palavrões e fiquei melhor. Mas depois voltei a ficar de olhar vidrado e a esquecer-me do que se passava à minha volta. Depois da raiva inicial e da profunda tristeza que se seguiu, veio um sentimento de profundo vazio. Só isso...um completo buraco onde o mundo à minha volta simplesmente desapareceu e deixou de fazer sentido. Ainda por cima tinha uma entrevista de emprego a seguir. Fui sem vontade e sem objectivo. Já não queria saber. Queria que o mundo se lixasse todo.
É esse o sentimento que me acompanha hoje: sensação de tristeza e vazio profundo, uma vontade inegável de dormir e demorar muito para voltar a acordar, que me deixem em paz...simplesmente quero que me deixem sozinha e não me chateiem. Quero esquecer isto tudo, esquecer...simplesmente ser uma avestruz por momentos e esconder a cabeça na terra e fazer de conta que o mundo ficou preto.
Não me apetece fazer nada, não quero fazer nada, estou a ficar sem força psicológica para trabalhar, estou a começar a lixar-me para tudo, quero é ouvir música aos gritos simplesmente para abafar o ruído do mundo à minha volta.

Fi

Não esquecer que:

- Não existem verdades absolutas;
- Deus escreve certo por linhas tortas;
- Há males que vêm por bem;
- A Família e os Amigos no final estão sempre lá;
- Quando se fecha uma porta, abre-se uma janela;
- Tudo na vida é uma questão de hábito, mas o hábito não faz o monge;
- Mesmo que não sejas corajoso/a, faz de conta ninguém vai notar a diferença e tu vais conseguir o que desejas;
- É melhor não acreditar em tudo o que ouves, ou te dizem;
- A primeira impressão é a que fica;
- Há que chorar e logo a seguir reagir;
- A tua casa é onde está o teu coração;

Today someone kicked my little sweet ass...i cried but then i started thinking that it is probably for the best...i was getting to loose my mind.

Cat

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Bem...eu hoje também li uma coisa que é uma espécie de ode cómica aos meus defuntos óculos vermelhos:

"Para que servem óculos vermelhos?
- Para vermelhor!"

É um bocado tonto...eu sei, mas eu também sou assim...
Fi precisamos de uma foto para o blog...

Como eu adorei esse livro, foi o primeiro que li dela, como eu adoro essa mulher...
Sinto falta dos meus livros...nao posso ter muita bagagem, não sei o dia de amanhã, sinto falta de os ter à mão, poder tocar-lhes e cheirá-los...poder abrir um ao acaso e ler uma linha, um parágrafo, uma página...

Mas então fazes uma espécie de diário dos livros que vais lendo, great idea...eu farto-me de dobrar páginas...às vezes chego ao fim e estou tão cheia, tão absorvida com o que acabo de ler...que tenho de dar um tempo para conseguir colocar cada coisa no seu lugar...ler ajuda-me a conseguir abstrair-me de tudo...e a ganhar forças para não desanimar.

Cat

Pensamento do dia

"os fungos detestam correntes de ar e a pílula é um parasita que ataca o corpo"

Lol

Sim foram os dois maiores disparates que ouvi hoje...em separado é certo e vindos de pessoas diferentes :) Mas surpreendeu-me e continuará sempre a surpreender-me a estupidez alheia. É um defeito eu sei, simplesmente não saber lidar com a estupidez...se calhar deveria ser mais tolerante, mas para quê. A vida são dois dias, se gastamos 1 para pessoas mongas já viram bem o que sobra?

Fi
E foi esse o propósito deste blog...acho que para a Cat também...escrever, escrever e escrever. Escrever o que sentimos, escrever o que os outros escreveram que nos tocou particularmente. Quando leio (e felizmente leio muito :) Faz sonhar) tenho sempre um caderno ao meu lado onde escrevo o que acabei de ler e gostei... e este próximo pedacinho de um livro reflecte isso mesmo - o amor pelos livros e pelo papel e caneta.

"Não conseguia reconhecer por si mesma que o seu desejo mais oculto, mais secreto, era escrever. Escrever histórias, livros, abrir a câmara cuidadosamente trancada no seu coração e libertar as palavras e imagens. Mas sempre que sacudia a tranca, ela tratava de se lembrar a si própria que era uma ambição inútil, romântica, até mesmo tola. As pessoas normais, com um talento médio, tinham de se contentar com o sensato."
Nora Roberts in As Jóias do Sol

Moral da história Cat: NÓS NÃO SOMOS NORMAIS :)
"Apenas andar e andar, até ter vontade de se sentar. E ficar sentada até ter vontade de se levantar. Era um conceito que a deslumbrava. Fazer o que quisesse, quando quisesse, no seu próprio ritmo, à sua maneira."
Nora Roberts in As Jóias do Sol
"Ela era o que era. Ou fora assim, corrigiu Jude. Só Deus saberia o que ela era agora. Talvez fosse parte de tudo, reflectiu ela. Escalara algum penhasco, de onde contemplara o vasto mas escuro de mesmice, monotonia e tédio.
Girara os braços como um cata-vento, afastara-se do penhasco...e saíra, correndo e gritando. (...) Tudo o que restava, naquelas circunstâncias, era comprimir os dedos contra os olhos, até que a imagem se desvanecesse. E isso, disse a si mesma, era o tipo de coisa que acontecia quando se enlouquecia."
Nora Roberts in As Jóias do Sol
"Depois havia também o seu comportamento temerário e precipitado. Antes era firme como uma rocha, sempre sensata. Jude Murray deixou o emprego. Não se tratava de uma licença prolongada, nem de uma licença de poucas semanas para tratar de problemas pessoais. Pura e simplesmente demitiu-se."
Nora Roberts in As Jóias do Sol
"Era óbvio, não poderia haver a menor dúvida, que ela perdera o juízo. Todos os sinais se encontravam ali, a pairar e a zumbir em seu redor há meses. O nervosismo, a facilidade para explodir a qualquer momento, a tendência para o devaneio e o esquecimento. Havia também uma falta de motivação, de energia, de objectivo. (...) Os colegas passaram a observá-la, discretamente, com uma quieta compaixão ou uma aversão inquieta. Ela começava a detestar o trabalho, a encontrar uma dúzia de defeitos insignificantes em amigos e na família, em colegas e superiores.
A cada manhã, a simples tarefa de sair da cama e vestir-se havia assumido as proporções da escalada de uma montanha. Pior ainda, uma montanha que não lhe provocava o menor interesse ver à distância, muito menos escalar."
Nora Roberts in As Jóias do Sol (lido em 29.05.2006)

Na realidade...

A ideia surgiu quando eu, a Filipa e a Susaninha vinhamos a descer o Paseo do Prado no passado Sábado à noite depois de irmos ver o Jardim vertical do Caixa Forum.

Iamos a caminho de Atocha...e como andamos todas meio embrulhadas em demasiadas coisas ao mesmo tempo, por muitas razões e questões diferentes...eu disse vou propôr à Fi a criação de um blog...para ver se ela escreve e a Filipa começou a falar-nos de um senhor designer (---->" design can make you happy...sagmesteir" ------> http://www.thingsihavelearnedinmylife.com/) e de um conceito de design bastante interessante...e depois disse e que tal "designparaserfeliz" e eu hummm...

Bem resta dizer que a ideia ficou a germinar, até que ontem eu disse à Fi...vamos fazer um blog...

Aconselho a página...é mesmo muito boa!

Cat

Aqui...

...só coisas para ser feliz, tou orgulhosa de ti amiga.

O melhor ainda está para vir!

=P

Cat
:) o blog onde a Cat e a Fi vão começar a escrever! Espero que sejam momentos fantásticos e que daqui a uns aninhos possamos publicar um livro com todos os pensamentos aqui deixados.
E porquê "Design para ser feliz?" Perguntem à Cat, foi ela que deu a ideia fantástica! Fazemos design para sermos felizes ou somos felizes porque fazemos design e somos designers?...who knows?
a verdade é que o importante é aproveitar a vida...andar para a frente porque atrás vem gente! as dificuldades essas têm de ser constantemente ultrapassadas. Faz parte do caminho...Pedras no caminho? Guardo todas...um dia hei-de construir um castelo (Fernando Pessoa)!